As primeiras manifestações litúrgicas cristãs se deram nas formas rituais próprias do judaísmo. À medida em que pessoas de outras culturas iam se incorporando à Igreja, a Liturgia cristã vai adotando também expressões próprias dessas culturas, resultando daí uma crescente diversificação de formas externas de celebrar o mistério de Cristo. Nos séculos III e IV vai se criando uma multiplicidade sempre maior de formas celebrativas (costumes, ritos, orações). No século V, em plena atmosfera de liberdade estabelecida sob Constantino e seus sucessores, se dá uma unificação progressiva (não ainda de tipo universal, mas regional): é o momento da criação das diversas famílias ou ritos litúrgicos, tanto no oriente como no Ocidente.
As LITURGIAS ORIENTAIS se distinguem em dois grupos, por causa dos seus patriarcados de origem (Antioquia e Alexandria): o grupo antioqueno (que se divide em siríaco ocidental, que compreende o siríaco de Antioquia, o maronita, o bizantino e o armeno; e o siríaco oriental, que compreende rito nestoriano, o caldeu, na Mesopotâmia, e o malabar, na Índia) e o grupo alexandrino (que abrange o rito copta e o etiópico).
As LITURGIAS OCIDENTAIS são: a romana (da diocese de Roma), a ambrosiana (própria da diocese de Milão), a hispânica (particular da Espanha), a galicana (das Gálias) e a celta (elaborada entre os povos celtas, no ambiente geográfico que compreende a Irlanda, a Escócia e país de Gales). Atualmente, na prática se conserva apenas o rito ocidental: o romano. Dos outros, restam apenas vestígios, ou estão limitados a lugares bem determinados (como é o caso do rito ambrosiano e hispânico).
Nenhum comentário:
Postar um comentário