A Oração do Pai Nosso chegou até nós por dupla tradição: Mateus 6, 9-11 e Lucas 11,2-4. O próprio Jesus nos ensinou, dirigindo-se a Deus como “Abba, Pai!”.
São sete petições, das quais as três primeiras “celestes” – Deus, sua Vontade e seu Reino, e as quatro seguintes “terrestres”, pois dizem respeito a nós, humanos - o pão, o perdão, libertação da tentação e livramento dos males.
A celebração eucarística é em si mesma louvor dos filhos ao seu Pai do céu. Pode-se cantar o Pai Nosso, mas que seja numa melodia simples, uma vez que toda a assembleia precisa cantar. Sendo um texto bíblico, não deve ser substituído por paráfrases ou outros textos. Por mais emotivas que sejam, melodias como "Pai, meu Pai do Céu..." não devem ser cantadas na missa. A oração do Pai Nosso é comunitária (NOSSO, plural).
O Pai Nosso na missa não é conclusivo, e sim nos introduz ao rito da comunhão, por isso, não se diz Amém no final. A oração que o segue "Livrai-nos de todos os males, ó Pai..." é um embolismo, um desdobramento da oração que a precedeu.
"Na Oração dominical pede-se o pão de cada dia, que para os cristãos evoca principalmente o pão eucarístico; igualmente se pede a purificação dos pecados, de modo que efetivamente “as coisas santas sejam dadas aos santos”. O sacerdote formula o convite à oração, que todos os fiéis recitam juntamente com ele. Então o sacerdote diz sozinho o embolismo, que o povo conclui com uma doxologia. O embolismo é o desenvolvimento da última petição da oração dominical; nele se pede para toda a comunidade dos fiéis a libertação do poder do mal". (IGMR, 81)
Nenhum comentário:
Postar um comentário