O
“Cordeiro de Deus” é uma prece litânica (em forma de ladainha). Após cada
invocação entoada pelo cantor (solista), a assembleia responde com o “tende
piedade de nós” e, no final, com o “dai-nos a paz”. Esse canto é executado
durante o rito da fração do pão, na liturgia eucarística. A invocação:
“Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós”, pode ser
repetida enquanto durar a fração do pão, terminando-se sempre com as palavras
“dai-nos a paz”.
A imagem
do “Cordeiro” é eminentemente bíblica: João Batista nos apresenta Jesus como o
“Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Recorda-nos o Cordeiro Pascal
da nova e eterna Aliança – Cristo – que foi imolado. Vale lembrar que a palavra
“Cordeiro” aparece várias vezes, ao longo do livro do Apocalipse, sempre se
referindo a Cristo.
Historicamente
não é fácil de se precisar quando e como o “Cordeiro” passou a fazer parte da
celebração eucarística. Porém, no século VII, já se tem notícias do seu uso na
liturgia romana.
A
invocação “dai-nos a paz” foi acrescentada posteriormente – por volta do século
XIII. Na mesma época, nas missas dos defuntos, no lugar do “tende piedade de
nós”, cantava-se “Dai a eles o repouso”, e no lugar do “dai-nos a paz”,
cantava-se “Dai a eles o repouso eterno”.
No início, a invocação era repetida enquanto durasse o rito que ela acompanhava. No século XI, as invocações foram limitadas a três, sendo que a última conclui com o "Dai-nos a paz!". A IGMR, no número 63, acrescenta: “Pode repetir-se o número de vezes que for preciso, enquanto durar a fração do pão”. Repete-se quantas vezes forem necessárias o “Tende piedade de nós” e na última invocação entoa-se o “Dai-nos a paz!”.
Sobre os gestos, muita gente reza ou canta o cordeiro batendo no peito como fazemos no "por minha culpa, minha tão grande culpa..." do Confessio, no Ato Penitencial, porém, esse gesto não está previsto para o "Cordeiro de Deus". É função do ministério de música ou do animador, iniciar a oração que deve ser feita por toda a assembléia. Não é função do sacerdote entoar este canto.
No início, a invocação era repetida enquanto durasse o rito que ela acompanhava. No século XI, as invocações foram limitadas a três, sendo que a última conclui com o "Dai-nos a paz!". A IGMR, no número 63, acrescenta: “Pode repetir-se o número de vezes que for preciso, enquanto durar a fração do pão”. Repete-se quantas vezes forem necessárias o “Tende piedade de nós” e na última invocação entoa-se o “Dai-nos a paz!”.
Sobre os gestos, muita gente reza ou canta o cordeiro batendo no peito como fazemos no "por minha culpa, minha tão grande culpa..." do Confessio, no Ato Penitencial, porém, esse gesto não está previsto para o "Cordeiro de Deus". É função do ministério de música ou do animador, iniciar a oração que deve ser feita por toda a assembléia. Não é função do sacerdote entoar este canto.
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