A oração
eucarística termina com a doxologia (oração de louvor/glorificação): “Por Cristo, com
Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito
Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre. Amém!”
É
oportuno lembrar que, já nos primeiros séculos do Cristianismo, era comum uma
fórmula de louvor específico a Deus (doxologia) no final de uma prece. Na Didaqué (catecismo dos primeiros
cristãos), encontramos a seguinte fórmula doxológica: “... Porque tua é a
glória e o poder, por meio de Jesus Cristo, para sempre”. Na Liturgia das
Horas, os hinos e os salmos sempre são concluídos com um louvor ao Pai e ao
Filho e ao Espírito Santo.
Podemos
dizer que a doxologia da oração eucarística consiste numa espécie de síntese do
que foi dito ao longo da prece, assim como de toda a celebração: tudo é
oferecido ao Pai pela mediação de Cristo no Espírito Santo. O presidente da
celebração, exercendo a função de Cristo-cabeça, dirige ao Pai a ação de
graças, o sacrifício de louvor de todo o povo de Deus congregado e animado pelo
Espírito Santo.
É desta
assembleia que sobe toda glória e louvor a Deus, o Pai todo-poderoso, e sobe
“por Ele”, pois Cristo é a cabeça da humanidade redimida e de toda a criação da
qual Ele é o primogênito. Ele é o sumo sacerdote diante do Pai.
Mesmo
existindo em outros momentos da celebração, a aclamação “Amém!”, após a
doxologia final, vem carregada de um sentido especial de ratificação, de
adesão, de ato de fé ao que o presidente “faz memória” ao longo de toda a prece
eucarística. Para que isso se torne evidente, é de fundamental importância que
a mesma seja revestida de uma melodia vibrante e expressiva.
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